A Hipnoterapia (ou psicohipnoterapia), é uma abordagem psicoterapêutica bastante eficiente em tratamentos de natureza mental, emocional, afetiva, comportamental, existencial ou por estresse como, por ex., Ansiedade, Depressão, Fobias, TDAH, Transtornos afetivo-emocionais, Autoestima e Autoconfiança, Estresse profissional, escolar e pós-traumático, Timidez e Medo de falar em público, etc.
Também é uma ferramenta muito eficaz para o tratamento de vários distúrbios de natureza física ou psicossomática como, especialmente, nos casos de Dores crônicas, insônia, Transtornos alimentares, e sintomas físicos de origem nervosa como gastrite, asma ou hipertensão nervosas, etc.
Em resumo, o tratamento visa 2 (dois) objetivos fundamentais:
1º) melhorar os sintomas físicos e mentais provocados pelo transtorno;
2º) Tratar os gatilhos mentais e as causas desencadeadoras do transtorno específico e ajudar a reprogramar padrões comportamentais, mentais e fisiológicos, propiciando a melhora de forma duradoura do paciente.
Ao contrário do que muitos imaginam a hipnose não envolve perda de controle, mas sim um estado de atenção plena, onde a mente se torna mais receptiva às mudanças positivas como, por exemplo, no caso dos padrões automáticos de pensamento, que são os principais gatilhos de transtornos de ansiedade e depressão. O paciente permanece consciente e no controle o tempo todo.
Durante a Hipnoterapia o paciente entra em um estado de relaxamento profundo e foco intenso, permitindo que o terapeuta oriente sugestões terapêuticas ao subconsciente e inconsciente, ajudando a reprogramar padrões comportamentais, mentais e fisiológicos.
A duração do tratamento e o tempo necessário para ver resultados pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas já sentem alívio após uma única sessão, enquanto outras podem precisar de várias sessões para alcançar os objetivos estabelecidos com o terapeuta. Eu desenvolverei um plano de tratamento individualizado com você, levando em consideração suas necessidades específicas e visando os objetivos buscados como por exemplo a redução dos sintomas de ansiedade ou de dores crônicas.
Dependendo do caso e do planejamento com o paciente, a homeopatia e a fitoterapia também podem ser associadas ao tratamento como recurso estratégico para agilizar os resultados pretendidos.
Apesar de ainda pouco conhecida e divulgada aqui no Brasil, a hipnoterapia é usada com sucesso há décadas por médicos, psicólogos e terapeutas, na América do Norte e na Europa, para tratamento de diversos problemas de saúde mental e física, bem como em substituição da anestesia em procedimentos cirúrgicos e odontológicos de pessoas que não podem receber anestesia química. Estudos científicos robustos demonstraram a eficácia da hipnoterapia em diversos distúrbios de saúde física e mental. Pesquisas, como as publicadas no Journal of Consulting and Clinical Psychology e no International Journal of Clinical and Experimental Hypnosis, mostram que a hipnoterapia pode reduzir significativamente a dor, a ansiedade, a insônia, fobia, e os sintomas de depressão, como também tratar as causas e os gatilhos destes transtornos. A hipnoterapia é uma ferramenta terapêutica poderosa capaz de proporcionar resultados significativos, que variam de pessoa para pessoa, mas na maioria dos casos obtêm-se melhorias significativas e duradouras em suas condições.
Uma situação muito frequente no público leigo, em geral, é confundir a Hipnoterapia com a chamada hipnose “recreativa” ou de “entretenimento”. Os hipnotizadores recreativos ou de entretenimento usam determinas técnicas de hipnose apenas para produzirem efeitos de exibição, e sem qualquer objetivo ou método terapêutico com as pessoas que concordam em participar da brincadeira ou do show. Na Hipnoterapia, o objetivo é sempre terapêutico, baseado em rígidas regras éticas e morais e em conhecimentos técnicos e científicos de hipnose, que devem ser usados pelo psicohipnoterapêuta em respeito e em favor do paciente sob seus cuidados.
A hipnoterapia pode ser realizada de forma alternativa ou complementar a outros tratamentos terapêuticos, psicoterápicos e convencionais.
