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A Fitoterapia é uma forma de medicina natural que utiliza plantas medicinais para prevenir, tratar ou aliviar os sintomas de diversas condições de saúde. Ela tem sido praticada por diferentes culturas em todo o mundo ao longo da história da humanidade. Os fundamentos e o funcionamento da Fitoterapia, com base na literatura científica especializada, são:

Utilização de plantas medicinais: A Fitoterapia envolve o uso de plantas ou de suas partes, como folhas, flores, raízes, cascas e sementes, para que possam ser utilizados com fins terapêuticos. Essas plantas contêm compostos químicos naturais, como flavonoides, terpenos, alcaloides e taninos, etc, que possuem propriedades terapêuticas profiláticas e curativas.

Fundamentos da ação das plantas: Cada planta medicinal possui um perfil bioquímico, bioenergético e farmacológico único que determina suas propriedades terapêuticas. Por exemplo, algumas plantas podem ter propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, antioxidantes, analgésicas ou antiespasmódicas, que podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico, reduzir a inflamação e promover a cura de diversas condições de saúde.

Chamamos de Fitoterapia Racional quando o conhecimento sobre essas propriedades está baseado em pesquisas científicas que investigam a eficácia, segurança, propriedades, composição e mecanismos de ação das plantas medicinais no organismo humano.

E quando o conhecimento e a prática do uso das plantas medicinais decorrem de usos e costumes, como também das experiências empíricas de uma cultura ou região, e são transmitidas ao longo de gerações, por décadas ou séculos, consolidando o uso de forma segura nas doenças, então estamos no campo da Fitoterapia Tradicional.

A Fitoterapia Tradicional usa métodos de preparos como infusão, decocção, maceração, tintura, extrato, unguentos e compressas de plantas medicinais, que podem ser desidratadas ou frescas. O chá é a forma terapêutica mais comum de uso de uma planta medicinal, que pode ser preparado por infusão ou decocção, dependendo da parte da planta a ser usada. Cada uma dessas formas de uso tradicional da planta tem uma finalidade específica, sendo que todas as propriedades químicas são extraídas ao mesmo tempo no processo, permitindo maior equilíbrio tanto bioquímico como energético.

A Fitoterapia Racional deve ser praticada apenas por profissionais capacitados, pois ela age na doença muitas vezes de forma alopática (diferente do natural) ou enantiopática (contraria ao natural), o que pode gerar contraindicações, efeitos colaterais e interações com medicamentos convencionais, devendo ser considerado e acompanhado individualmente cada paciente, em relação às doses, tipos e indicações usadas terapeuticamente. Ademais, em muitos casos, as propriedades estudadas e as indicações terapêuticas na fitoterapia racional não coincidem com as da fitoterapia tradicional, reforçando a necessidade de formação técnica por parte do profissional. Usa-se frequentemente na fitoterapia racional as plantas na forma de cápsulas, extratos, tinturas, soluções e pomadas de substâncias ativas quimicamente isoladas ou compostas.

Abordagem holística: Assim como em outras formas de medicina natural, a Fitoterapia muitas vezes adota uma abordagem holística e personalizada, considerando além dos sintomas físicos, também os aspectos emocionais, mentais e espirituais do paciente.

Os principais sistemas de medicina tradicional que se destacam pelo uso milenar de plantas medicinais (fitoterapia tradicional) são: a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a Medicina Tradicional Ayurvédica (MTA), Medicina Tradicional Indígena, a Medicina Tradicional Persa (Unani), entre outras.

Inúmeras substâncias ativas de plantas medicinais usadas nas medicinas tradicionais já são usadas atualmente, com aval de pesquisas científicas, pela medicina convencional e pela indústria farmacêutica, para tratamentos de diversas doenças.

 

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